quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Cuidados da pele e do cabelo orgânicos


Gama de cosméticos Skin Blossom
 
A gama Skin Blossom apenas contém ingredientes orgânicos amigos da pele. Não contém ingredientes agressivos ou tóxicos, como o sódio Laureth e lauril sulfato, parabenos, fragrâncias artificiais ou cor, DEA, MEA ou TEA, petroquímica, agentes catiônicos, PEGs, Silicones, Propileno Glicol e ingredientes transgênicos.

Todos os produtos são certificados pela Soil Association, que apresenta padrões muito rigorosos e verificam cuidadosamente todos os ingredientes. Garantem a integridade orgânica dos ingredientes e avaliam que os mesmos não são prejudiciais à saúde e têm o mínimo de impacto ambiental durante a sua fabricação.

Não contém ingredientes de origem animal nem os envolve durante a sua  produção. Toda a gama de cuidados da pele e do cabelo é vegana e registrada na Vegan Society.

Para além dos benefícios para o ambiente, os ingredientes orgânicos contêm mais nutrientes e menos resíduos de pesticidas comparativamente com os ingredientes de produção intensiva. Os ingredientes que não são orgânicos são aqueles que são essenciais para elaborar o produto, tais como emulsionantes derivados de plantas.


Toda a gama Skin Blossom encontra-se disponível em Escolhas Biológicas.

Visite-nos!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Chás 100% biológicos - Qi Teas


 Chá verde Chun Mee folha solta
 
Ingredientes: chá verde de folha solta * (* Ingredientes cultivados organicamente)

O chá é eticamente proveniente de produtores independentes, com longas tradições na preparação de chás de alta qualidade. São cultivadas em pequenas propriedades, numa área de proteção ambiental, no alto das montanhas do sul da China.

Toda a embalagem é 100% reciclável e fabricada a partir de recursos renováveis.

Ingredientes de Comércio Justo certificado com as normas internacionais de Comércio Justo.
 
Conheça este e outras variedades disponíveis em www.escolhasbiologicas.pt
 

Perguntas frequentes sobre as fraldas de pano

Aqui vai uma lista de perguntas mais frequentes sobre as fraldas de pano, em geral:

O que são fraldas de pano? As fraldas de pano podem ser Fraldas de Bolso, o interior está cosido à camada impermeável formando um bolso onde se inserem absorventes, antes de a colocar no bebé. A grande vantagem deste tipo de fraldas é o facto de se poder aumentar ou diminuir a capacidade de absorção, ou seja, é ideal para bebés que dormem muitas horas.
Podem ser Tudo em Um, o absorvente está cosido ao interior da fralda, ficando entre a pele do bebé e a fralda não havendo uma total separação dos absorventes da fralda.
Outra alternativa são as fraldas Tudo em Dois, neste caso a fralda e a capa exterior são independentes, permitindo a troca apena a fralda e a reutilização da capa.
Podem ser Fraldas de Tamanho Único que através de um sistema de molas permitem o ajuste a um bebe dos 3 aos 16 kg (+/-). Ou de tamanho variável.

O que são os Absorventes? São tiras de microfibra, cânhamo ou algodão e servem para colocar dentro das Fraldas de Bolso, que assim ficam separados da parte impermeável, tendo uma grande capacidade de absorção. À noite, ou caso se trate de uma criança maior, pode-se reforçar a capacidade de absorção colocando no bolso da fralda 2 absorventes em vez de 1.

Que cuidados de lavagem devo ter? Não se deve usar lixívias, branqueadoras e amaciadores. Estes reduzem o nível de absorção das fraldas e podem provocar alergias no seu bebé pelo que não os deverá colocar na lavagem. Não se podem passar a ferro. Podem e devem ser lavadas na máquina. Devem ser secas no estendal porque na máquina de secar diminui-se o nível de absorção da fralda. É de realçar que quanto maior for o número de lavagens maior será o nível de absorção das mesmas. Se o bebé ainda estiver a ser alimentado exclusivamente a leite (materno ou suplemento) não é necessário sacudir os sujos da fralda pois saem na máquina de lavar. Deverá apenas separar o Absorvente da Fralda de Bolso, colocando-os juntamente com a fralda num saco impermeável até ter fraldas suficientes para fazer uma máquina de lavar. Ou optar por lavar as fraldas juntamente com a restante roupa suja da família, é uma opção pessoal. Se o bebé já tem uma alimentação sólida dever-se-á sacudir os sujos para a sanita, separar o Absorvente da Fralda de Bolso, retirar do saco impermeável e lavar. Pode ser lavado tudo junto.

Devo colocá-las de molho? Não. As Fraldas Reutilizáveis não necessitam de estar de molho e recomenda-se que para segurança do seu bebé nunca tenha baldes, alguidares ou outros recipientes com água, pois uma das principais causas de acidentes domésticos em bebés e crianças são provocados por este tipo de recipientes com água. E se alguma ficar com uma nódoa? Basta que a coloque ao Sol. Em alternativa pode borrifar com bicarbonato de sódio (habitualmente utilizado na confecção de bolos).

Quando a Fralda de Bolso está suja basta mudar apenas o Absorvente? Não. Sempre que está suja deverá ser mudada. O bolso apenas serve para colocar mais ou menos camadas de tecido absorvente. E para uma melhor lavagem e uma secagem mais rápida deverá separar a fralda do absorvente.

Com que detergente as deve lavar? Poderá lavá-las com detergente de roupa para bebé, pois é hipoalergénico e suave deixando menos resíduos no tecido que todos os outros. Detergentes não recomendados: com extractos vegetais (como é o caso dos com aloé vera), concentrados e com amaciador incorporado. Os acima descritos são desaconselhados pois entopem o tecido e criam uma barreira impermeável que não permite a absorção, para além de deixarem muitos resíduos no tecido.

É possível utilizá-las no infantário ou na ama? Sim. Para tal deverá levar um saco impermeável e as Fraldas Reutilizáveis já preparadas. Lembre-se de avisar a Auxiliar Educativa que terá de sacudir os sujos sólidos para a sanita antes de colocar a Fralda Reutilizável no saco impermeável para que depois as possa lavar em casa.

Posso usá-las quando viajo ou passeio? Sim. Lembre-se sempre antes de sair de verificar se leva um saco impermeável para guardar as Fraldas Reutilizáveis sujas e levar Fraldas Reutilizáveis lavadas e secas para mudar o seu bebé.

Quantas fraldas irei precisar? Não há uma resposta certa. Depende da quantidade de filhos a usar fraldas e, de quantas vezes pretende colocar as Fraldas Reutilizáveis a lavar. Para um filho tem duas opções: dependendo se deseja lavar as fraldas diariamente ou de dois em dois dias, assim, recomendamos 12/15 Fraldas Reutilizáveis e respectivos Absorventes se quiser lavar diariamente; e 24 /30 se pretender lavar de 2 em 2 dias. O ideal é comprar 24/30 Fraldas Reutilizáveis, pois este número permite-lhe fazer lavagens e secagens com as máquinas mais cheias (isto se quiser lavar as fraldas separadamente da restante roupa). Muito importante lembrar-se que só terá de comprar Fraldas Reutilizáveis para o primeiro filho, pois os outros que tiver poderão usar as que já tem, afinal estas Fraldas são laváveis e reutilizáveis

O meu bebé usa Fraldas Descartáveis e tem o rabinho constantemente assado, posso usar as Fraldas Ecológicas Reutilizáveis? Sim, pode e deve usar as Fraldas Reutilizáveis. Muito provavelmente a assadura do seu bebé deve ser provocada pelas Fraldas Descartáveis e pelo seu gel absorvente que absorve a humidade que protege a pele do seu bebé, deixando-a sem protecção. Certamente já se deparou muitas vezes com a fralda descartável colada ao corpo do seu bebé. As causas são os químicos das Fraldas Descartáveis a consequência é o ardor, vermelhidão e comichão da pele do seu bebé. Experimente e em cerca de dois dias a pele do bebé recuperará. Após estar recuperada não necessitará de utilizar creme de muda /assaduras. Bastará limpar com água e gel de banho para bebé diluído e, colocar a Fralda Reutilizável de que mais gosta. Até porque o uso constante de cremes pode diminuir o grau de absorção da fralda.

Espero que esta informação seja útil e responda às dúvidas mais habituais de quem ainda não conhece as modernas fraldas de pano existentes actualmente no mercado!

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Produtos de higiene feminina saudáveis

Os pensos e os tampões são normalmente fabricados com seda artificial derivada da celulose e algodão não biológico que é branqueado com cloro. São ainda usados fertilizantes, herbicidas, pesticidas e outros poluentes. Os tampões e os pensos sintéticos contêm também dioxinas e a parede vaginal sendo bastante absorvente,  pode absorver os produtos químicos contidos principalmente nos tampões, pelo seu contacto mais directo com o organismo. Este acumular de toxinas encontra-se relacionado com o aumento do risco de cancros do cólon e do útero, infecções e enfraquecimento do sistema imunitário.

Síndrome do choque tóxico (SCT) é uma rara mas potencialmente fatal doença causada por uma toxina bacteriana. Diferentes toxinas bacterianas podem causar a síndrome do choque tóxico, dependendo da situação. Os agentes causadores são as bactérias Gram-positivas Staphylococcus aureus (com maior frequência) e Streptococcus pyogenes. A causa da SCT era a acumulação de menorréia em absorventes internos que utilizavam fibras sintéticas e produtos químicos que ampliavam a absorção e propiciavam a replicação de agentes bacterianos.
 
Esta doença grave e rara, é observada com maior frequência em mulheres menstruadas que usam tampões. Em 60 milhões de pessoas, na Grã-Bretanha, 40 pessoas adoecem devido à SCT todos os anos, e metade dos casos estão ligados ao uso de tampões. O resultado de um estudo publicado no "Journal of Infectious Diseases in Obstetrics and Gynaecology", sugere que o uso de tampões de algodão biológicos contribuem para a eliminação de quase a 100% do risco de SCT quando comparado com o uso de tampões tradicionais.
 
São cada vez mais as mulheres que optam por alternativas saudáveis em relação a produtos de cuidado íntimo feminino como tampões e absorventes higiénicos. Estes produtos são ainda mais seguros para o ambiente. A escolha dos produtos naturais para higiene e cuidado feminino é uma decisão pessoal e deve ter em conta as seguintes preocupações: saúde, meio ambiente, orçamento ou a integração dos três critérios anteriores.

A marca de pensos e tampões FIORDILUNA (disponível em www.escolhasbiologicas.pt) são uma alternativa saudável e também ecológica. Elaborados em algodão biológico sem OGM e isentos de fragâncias sintéticas e agentes branqueadores, evitando as irritações de pele e alergias (hipoalergénicos). São 90% biodegradáveis e certificados pelo ICEA (Instituto para a Certificação Ética e Ambiental  Italiano).

 
Referências:
Segurança de tampão, FDA Consumer Magazine, Março-Abril de 2000, e.u. Food and Drug Administration, acessado 2008 on-line http://www.appforce.net/produtos-naturais-de-cuidados-femininos.html








sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Fraldas descartáveis podem causar infertilidade?

Ainda sobre as desvantagens do uso de fraldas descartáveis, encontrei uma notícia que apesar de já não ser recente (Fonte: BBC online de 26/09/2002) acho importante divulgar:

Um estudo feito na Alemanha aponta que o uso das fraldas descartáveis pode ter um efeito negativo no desenvolvimento do sistema reprodutor dos meninos e causar problemas graves a longo prazo.

Este estudo promovido por uma equipa de cientistas alemães da Universidade de Kiel constatou que o plástico usado nas fraldas aumenta a temperatura da região escrotal dos meninos em cerca de 1º de temperatura. Elevadas temperaturas neste local é crítica para o desenvolvimento testicular normal, provocando uma redução na produção de esperma em adultos. Neste estudo, os pesquisadores alemães afirmam que um aumento prolongado da temperatura escrotal no início da infância pode, portanto, ter papel importante para a saúde e função testiculares, com implicações para a fertilidade masculina.

O uso deste tipo de fraldas, muito em moda e que destronaram as fraldas de pano, pode explicar o aumento da infertilidade masculina nos últimos 25 anos, associada a uma acção negativa no desenvolvimento do sistema reprodutor masculino.

Apesar de ser só mais um estudo penso que dá que pensar!...

Retirado de http://biponline.prodeb.gov.br/biponline29/grh.htm

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Fraldas reutilizáveis: a alternativa

Fraldas reutilizáveis - amigas do ambiente, baratas e saudáveis
 
As fraldas reutilizáveis são produzidas em algodão, microfibras vegetais, lã ou malha polar. A sua durabilidade é imprevisível, podendo ser usadas por um bebé durante dois anos e voltarem a ser usadas por outro bebé por mais dois anos. Logo, a utilização de fraldas reutilizáveis previne a produção de grande parte do total de têxteis sanitários dos resíduos sólidos urbanos produzidos.
 
A par das vantagens ambientais, as fraldas reutilizáveis apresentam vantagens para a saúde dos bebés porque diminuem a frequência de alergias e dermatites (“rabinhos assados”). São anti-bacterianas e hipoalergénicas. Em 1955 a alergia da fralda atingia apenas 7% de bebés e crianças, valor que passou para 78% (em 1991) após a adopção em larga escala das fraldas descartáveis.
 
Tomando em consideração o investimento inicial, embora pareça que são mais caras, feitas as contas e, independentemente do material, as fraldas de pano são mais económicas do que as fraldas descartáveis.

No que respeita a números as contas são muito fáceis de efetuar: quando um bebé nasce consome em média oito fraldas por dia, o que totaliza 240 fraldas num mês. Ao final de seis meses são 1440 fraldas.

Seguidamente apresento a conclusão do Estudo de Caso realizado em 2010 pela Quercus, (organização ambiental) com o intuito de conhecer e analisar os impactos ambientais associados ao uso de fraldas descartáveis versus fraldas reutilizáveis.  A experiência decorreu durante 3 meses e meio, entre Fevereiro e Maio de 2010, e foram utilizadas 4 marcas de fraldas descartáveis e reutilizáveis disponíveis no mercado nacional.

Análise Financeira:
(...)
Foi analisado o custo por dia com as marcas mais caras e mais baratas das fraldas descartáveis e reutilizáveis, assim como o custo ao fim do período total de utilização – 2 anos e meio.



Tipo de fralda
Custo ao diaCusto ao final de 2,5 anos
Descartáveis mais baratas0,88€ 1.215,45€
Descartáveis mais caras1,84€ 1.657,99€
Reutilizáveis mais baratas0,32€295,96€
Reutilizáveis mais caras0,60€549,60€


Avaliado o investimento e a poupança:
Poupança na opção por fraldas reutilizáveis: entre 789,60 e 1.449,34€€ ao fim de 2,5 anos.
  • Marca mais barata: 789,60€/2,5 anos 
  • Marca mais cara: 1.449,34€/2,5 anos

Considerando algumas fraldas extra que possam ser adquiridas, assim como outros produtos (linguetas de papel) assumiu-se uma despesa suplementar de 250€, resultando uma poupança média de aproximadamente 500€.
Poderá existir ainda outro tipo de poupança caso se opte pela utilização de outros materiais reutilizáveis, como por exemplo as toalhitas reutilizáveis, onde a mesma poderá atingir valores na ordem dos 117€/ano.

Se esta família tiver mais do que um filho a poupança será ainda maior pois reutiliza as fraldas de pano de filho para filho!

Conclusões do estudo:
Apesar do carácter experimental e simples do presente estudo, foi possível verificar que a opção por fraldas reutilizáveis permite:
· Redução da produção de 1 tonelada de resíduos de fraldas/bebé;

· Optimizações das lavagens – podem ser lavadas na máquina juntamente com a restante roupa a temperaturas baixas (40º/60º);

· Secagem fácil ao ar sem o recurso a secagem mecânica;

· Suportam cerca de 800 lavagens;

· Podem ser reutilizadas até 3 bebés;

· Poupança mínima de cerca entre 500 a 800€/bebé;

Fraldas reutilizáveis (imagem retirada da internet).

O mito das fraldas do tempo dos nossos avós é hoje ultrapassado pela existência de modelos mais apelativos, eficazes e fáceis de usar, sem a necessidade de alfinetes, com velcro ou molas e  ajustáveis às diferentes etapas de desenvolvimento do bebé. A sua utilização afirma-se no mercado como a alternativa sustentável para pais mais conscientes.


Fonte: www.quercus.pt

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Fraldas descartáveis

Existe alternativa ao uso de fraldas descartáveis? Claro que a maioria de nós responde que não. Tira-se a fralda cheia de xixi e cocó e coloca-se no caixote do lixo. Tá feito! Super prático.
 
Mas de que são feitas as fraldas descartáveis?
As fraldas descartáveis são compostas por uma camada exterior de polietileno à prova de água, uma camada interna de pasta de papel, um poliacrilato sintético (um cristal super-absorvente) e uma zona repelente de água. A maioria tem ainda fragrâncias e perfumes.
O material utilizado para fazer o polietileno é o petróleo, sendo necessário um copo de crude para fazer o plástico de uma fralda descartável.
Durante um ano, um bebé que use apenas fraldas descartáveis, consome cerca de 130 Kg de plástico (incluindo o pacote das fraldas).
A camada interna da fralda é constituída por pasta de papel e poliacrilato de sódio. São necessários 200-400 kg de pasta de papel para sustentar um bebé, em termos de fraldas, durante 1 ano.

Para tornar as fraldas brancas, uma vez que, a pasta de papel não é branca, é realizado um processo de branqueamento. Neste processo são utilizados químicos à base de cloro e lixívia, do qual resultam sub-produtos químicos tóxicos como as dioxinas.

Porque são as fraldas tão pouco volumosas e com uma elevada capacidade de absorção?
Deve-se ao poliacrilato sintético que reveste o interior da fralda. Conseguem reter até 800 vezes o seu volume de água, transformando-se numas bolinhas de gel, que nos habituamos a ver quando o revestimento da fralda rebenta. O revestimento utilizado para tornar as fraldas impermeáveis é um plástico produzido a partir do petróleo.



Sabia que...
"Uma criança usa mais de 6000 fraldas até aos 2 anos. Se forem fraldas descartáveis, isto corresponde a mais de 5 árvores abatidas, para uma utilização por um período inferior a 2 horas, que cria um resíduo com mais de 500 anos de persistência." Fonte: Naturlink

Foto retirada da internet.
 
De acordo com a CDC (Cotton Diaper Coalition), são necessárias "quantidades maciças de água" para transformar a polpa da madeira em papel para descartáveis (...)A produção de uma fralda descartável tem um preço ambiental muito elevado em termos de água e energia. O Landbank Consultancy, agenciado pela Women's Environmental Network in London, realizou uma revisão aos estudos de 1991 da Procter & Gamble que falsamente proclamavam que o impacto das fraldas descartáveis não era pior do que o das fraldas de pano. O Landbank Consultancy levou até em consideração que quando se utilizavam fraldas de pano, há mudanças de fralda mais frequentes – eles assinalavam um rácio de 1/1,72 para assinalar a diferença. A Procter and Gamble não processou este estudo.

As conclusões:
• as fraldas descaráveis usam 3,5 vezes mais energia, 8 vezes mais materiais não renováveis e 90 vezes mais materiais renováveis, do que as fraldas de pano;
as fraldas descartáveis produzem 2,3 vezes mais águas residuais e 60 vezes mais resíduos do que as fraldas de pano;
as fraldas descartáveis necessitam entre 4 a 30 vezes mais espaço para produção de materiais naturais, em comparação com as fraldas de pano.
 

Fonte: Diaperpin

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Fair Trade


Certamente já se depararam, ou pelo menos os mais atentos, com o logo Fair Trade em alguns produtos. A primeira vez que eu vi, foi num daqueles catálogos de gelados na rua, da Ben&Jerry's mas já são vários os produtos que exibem este selo, tais como café, chá, cacau, mel, algodão, etc, o que me despertou a curiosidade de saber exactamente o seu significado.

Ora então é assim:
O comércio justo (ou Fair Trade) é definido pela News! (a rede europeia de lojas de comércio justo) como "uma parceria entre produtores e consumidores que trabalham para ultrapassar as dificuldades enfrentadas pelos primeiros, para aumentar seu acesso ao mercado e para promover o processo de desenvolvimento sustentável. O comércio justo procura criar os meios e oportunidades para melhorar as condições de vida e de trabalho dos produtores, especialmente os pequenos produtores desfavorecidos. Sua missão é promover a equidade social, a proteção do ambiente e a segurança económica através do comércio e da promoção de campanhas de conscialização".

Ou seja, o selo Fair Trade significa que cumpre os requisitos de bem-estar dos trabalhadores no cultivo do produto e dos produtores, os primeiros são satisfatoriamente remunerados pelo processamento ou pela colheita dos produtos e têm condições de trabalho decentes e os segundos recebem um preço justo pela sua produção.

Portanto, não abranje apenas o comércio em si, mas também a proíbição do trabalho forçado e do trabalho infantil e o estabelecimento da igualdade de salários. Promove o respeito pelos direitos humanos e pelo ambiente, colocando as pessoas em primeiro lugar e depois o comerciante.

Fiz uma pequena pesquisa na internet e encontrei uma infinidade de produtos que possuem este selo. Pena mesmo, é serem escassos por cá...mas está-se no bom caminho!
 

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Alumínio


O alumínio é um ingrediente  utilizado na composição de diversos produtos, nomeadamente desodorizantes e encontra-se na lista dos cancerígenos, tóxicos e mutagénicos.
Já são várias as marcas que não apresentam alumínio na sua lista de ingredientes, até mesmo marcas de perfumaria, é uma questão de estar atento aos rótulos e fazer boas escolhas porque o ambiente e a nossa saúde agradecem!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Tolueno e Formaldeído

O tolueno e o formaldeído são ingredientes, normalmente presentes nos “nossos amigos” vernizes, que mesmo em pequenas concentrações, causam por vezes alergias.

O tolueno é o solvente e o formaldeído está presente na resina do verniz. A função da resina é dar a aderência e a durabilidade ao produto. O tolueno por apresentar um alto poder de solvência, uma evaporação rápida e ser barato, é largamente utilizado.
O tolueno pode afetar o sistema nervoso. É facilmente absorvido pelos pulmões (40 a 60% do inalado). Níveis baixos ou moderados podem produzir cansaço, confusão mental, debilidade, perda da memória, náusea, perda do apetite e perda da visão e audição. 1
O formaldeído inalado a determinado nível pode ser irritante para o trato respiratório e olhos, bem como para a pele e sistema gastrointestinal por via direta (contacto) e oral respetivamente. A Agência de Proteção Ambiental (EPA) determinou que o formaldeído é um provável carcinogénico humano com base em evidências limitadas em seres humanos e evidência suficiente em animais de laboratório. 2
Adquira vernizes sem formaldeído e sem tolueno ou pelo menos, ter o cuidado de efetuar a manicure/pedicure em sítios arejados com o mínimo de inalação possível.

1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Tolueno
2 http://pt.wikipedia.org/wiki/Metanal

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A importância das certificações

Na sequência do post anterior, como distinguir os produtos cosméticos biológicos dos  produtos cosméticos tradicionais?

Não existe um dispositivo legal que regularize a produção de cosméticos biológicos, o que dificulta a definição dos parâmetros que estes produtos devem adoptar. Por isso, as certificações independentes são tão importantes, uma vez que, garantem ao consumidor a autenticidade do produto. É a única forma de garantir ingredientes de qualidade e a utilização de produtos livres de químicos e prejudiciais à saúde.

A certificação é um procedimento pelo qual se verifica se um determinado processo de produção de um produto segue as normas, em geral estabelecidas pela entidade certificadora ou pelo país importador. Se sim, os produtos recebem um selo/rótulo de certificação, que é exibido na embalagem, comprovando o cumprimento dos requisitos estabelecidos pela entidade certificadora. Se o cosmético não exibir qualquer selo, não é verdadeiramente bio.

Existem distintas entidades certificadoras independentes e a maioria é a favor de princípios semelhantes e exigências rigorosas, nomeadamente:

·   a obrigatoriedade na utilização de ingredientes biológicos;
·   a proibição de testes em animais;
· a proibição de utilização de ingredientes poluentes, geneticamente modificados ou químicos potencialmente tóxicos.

As entidades mais conhecidas que certificam este tipo de produtos são a Ecocert, Soil Association, Cosmebio, USDA e BDIH.

Por isso já sabem, verificar sempre os rótulos com atenção para que como diz o velho ditado não comprar "gato por lebre".





segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Natural versus Biológico

Continuando as minhas pesquisas sobre cosméticos à base de produtos naturais e biológicos encontrei diferenças significativas entre ambos a ter em conta.

O facto de um produto cosmético se apresentar como natural não significa que não haja adição de substâncias químicas usadas como solventes, conservantes ou antioxidantes no seu processo de fabrico. Ser natural apenas quer dizer que contém extractos naturais, de plantas por exemplo. Ou seja, são cosméticos com formulação química tradicional, que contêm alguns ingredientes activos de origem natural, mas também contêm conservantes e outros aditivos químicos na sua composição. Os ingredientes naturais, que se encontram numa percentagem muito baixa, não são suficientes para enquadrar legalmente estes cosméticos na categoria de cosméticos naturais, no entanto, constituem um forte apelo de marketing para o mercado consumidor.

Um produto cosmético biológico para além de utilizar apenas ingredientes naturais, não recorre a pesticidas, aditivos ou outras substâncias químicas em todo o seu ciclo de produção. Portanto deverá respeitar os seguintes requisitos:
  1. Apresentar uma concentração mínima de 95% de ingredientes de origem natural;
  2. 95% dos ingredientes devem ser de agricultura biológica;
  3. Não deve conter aditivos sintéticos tais como parabenos, silicones, perfumes, etc;
  4. Não deve utilizar pesticidas nem outras substâncias poluentes;
  5. Não deve ser testado em animais.
Os prós são:
  • Uma maior tolerância aos cosméticos biológicos, pois estes estão isentos de aditivos químicos, o que minimiza o risco de alergia e assegura uma maior tolerância cutânea, em particular nos casos de pele sensível e/ou reactiva.
  • Uma elevada eficácia, uma vez que, são concentrados em nutrientes essenciais assimilados naturalmente pela pele. 
Os contras são: 
  • Uma menor duração de tempo de validade,  depois de abertos porque não têm conservantes químicos. Num produto convencional é de cerca de 1 ano, nos biológicos é de cerca de 9 meses. É de realçar que este período de utilização é assinalado por uma imagem na embalagem de um frasco aberto com o número de meses em que o produto se manterá em boas condições de utilização.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Tisanas drenantes biológicas


Já conhecem as tisanas drenantes da marca Caudalie? É uma mistura de 5 plantas provenientes de agricultura biológica e certificada pela Ecocert.
Promete acelerar a eliminação de água e de toxinas, proporcionando uma imediata sensação de bem-estar. De acordo com os resultados clínicos de um teste realizado em 18 voluntárias durante 28 dias promete até - 3,8 cm de perímetro de coxas.

Eu resolvi experimentar, até porque com este frio é me difícil cumprir a tarefa de beber 2 litros de água por dia. Com umas infusões quentinhas é bastante mais fácil! Até ao momento posso dizer que a eliminação de água e toxinas realmente funciona pois fez-me ir imensas vezes à casa de banho. Quanto ao adelgaçar as coxas, para além destas tisanas estou convicta que terei também de por de lado os chocolates... Quanto ao sabor pode não ser muito agradável se não gostarem de canela.

Podem ser encontradas em farmácias, no site da marca ou outros sites de parafarmácias.

sábado, 21 de janeiro de 2012

dr. Organic


Boa noite,

Hoje resolvi publicar sobre um creme para quem tem problemas de pernas pesadas e cansadas de que gosto bastante. Sente-se de imediato um certo alívio depois de um dia inteiro de pé, especialmente nos dias mais quentes!

É da marca dr.Organic, não é testado em animais, sem parabenos, sem corantes e químicos agressivos, sem conservantes e sem fragâncias artificiais.
Com aloe vera, manteiga de karité, castanheira-da-Índia, palmaria (alga), trevo vermelho, urze, própolis, cedro, limão, gerânio, patchouli, laranja amarga e sândalo. A geleia real pura biológica é rica em aminoácidos, vitaminas e minerais e tem propriedades regeneradoras.



quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Cosmética natural: a nova tendência


Embalagens verdes, com imagens de uma flor ou uma árvore, com nomes que remetem para algo relacionado com a natureza, como extractos vegetais, essências, aloé vera, entre outros é a nova tendência do sector de cosméticos. A presença de 0,5 a 2% de ingredientes orgânicos num cosmético confere a falsa imagem  de se tratar de um produto natural mas, na maioria das vezes, não passa de uma estratégia para atrair os consumidores. 

Não existe legislação que impeça os fabricantes de apelarem os seus produtos de naturais, mesmo que os produtos apresentem maioritariamente substâncias sintéticas. Por esta razão, devemos ler com atenção a lista de ingredientes sempre e atribuir menos importância à publicidade.

Para ter a certeza de que não compra "gato por lebre" tem de procurar produtos biológicos, estes sim são certificados por entidades independentes com indicação da percentagem de ingredientes naturais e de agricultura biológica!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A química da beleza

A indústria cosmética é muito competitiva e crescente, introduzindo novos produtos no mercado a uma grande velocidade. E as mulheres são, sem dúvida, o público-alvo do sector de cosméticos. Digamos que somos bastantes receptivas à experimentação de novas marcas e produtos e em prol da beleza, gastamos dezenas ou centenas de euros por ano em produtos cosméticos.
É por isso também que somos mais vulneráveis aos malefícios causados pelos cosméticos que diariamente usamos.
A seguinte imagem que encontrei na internet (já não me lembro onde) demonstra de forma assustadora a elevada quantidade de substâncias químicas que colocamos no nosso corpo quase e, por vezes todos os dias!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Diga não aos testes em animais

Quando estamos na prateleira do hipermercado a escolher um produto de higiene pessoal/cosmético nunca pensamos, que para esse mesmo produto chegar às nossas mãos, vários animais foram torturados e perderam a vida ao servirem de cobaias para testar o nível de toxicidade dos produtos e garantir que são seguros para a saúde humana.
Cosméticos.
Em 2004 entrou em vigor, na União Europeia, a proíbição de testar produtos cosméticos acabados em animais. A proibição de experiências para os ingredientes ou combinações de ingredientes foi aplicada progressivamente em que Março de 2009 foi o fim do prazo estabelecido. Contudo, ainda são praticados testes fortemente invasivos, que as respectivas marcas alegam serem necessários por falta de métodos alternativos à experimentação animal. A proibição total de produtos testados em animais está prevista para 2013. 

O que acontece é que, apesar destas proibições, há países fora da UE que não têm qualquer legislação neste sentido. E, por isso, há empresas que se instalaram ou estão a instalar os seus laboratórios em países como a China. O objectivo agora é que não possa ser importado qualquer ingrediente de países onde não há quaisquer regras. "Existe uma espécie de rede interessada nesta actividade. Desde o tipo que constrói as jaulas até às empresas que produzem cosméticos e produtos farmacêuticos...  Mas dá muito jeito testar em animais, até porque recebem bolsas milionárias para investigação" (DN Ciência, Presidente da Associação Animal, 2011).

Coelhos em laboratório.
Testar produtos de higiene pessoal e cosméticos em animais é cruel e desnecessário mas por outro lado, colocar a palavra novo nos rótulos aumenta e bastante as vendas.

Portanto, da próxima vez que for comprar pense se realmente precisa disso? Acha justo que os animais de laboratório sofram para que possamos usufruir de produtos de beleza que na maioria das vezes não cumprem o que prometem? Não passam de publicidade enganosa, ou por acaso aquilo que se adquire ao longo de anos vai desaparecer após uma semana com a aplicação de cremes que rejuvenescem 10 anos ou eliminam a tão famosa celulite ou as rugas?!?...

Símbolos que podem ser encontrados nos rótulos dos produtos que não testam em animais.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Cães usados para testar cosméticos

Este vídeo colocado no youtube mostra um grupo de cães da raça Beagles resgatados por uma sociedade de protecção de animais de um laboratório que faliu.


 


sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Lista de ingredientes a evitar

Como saber quais os produtos cosméticos que se podem usar e quais os que não se devem usar? É essencial começar por aprender a ler os rótulos. Não compre nada sem antes analisar a lista de ingredientes. Não se iluda com bonitos rótulos que dizem que são naturais porque existe infelizmente no mercado muita publicidade enganosa.

Aqui fica a lista de ingredientes químicos a evitar normalmente usados em produtos de higiene pessoal/cosméticos. Estes ingredientes sintéticos são largamente usados na indústria por serem baratos. Esta lista foi escrita por Aubrey Hampton, fundador e CEO da marca norte-americana Aubrey Organics.
  1. Parabenos (Metil, Propil, Butil e Etilparabeno) - Utilizados para inibir o crescimento microbiano e para prolongar a durabilidade dos produtos. Têm causado vários tipos de reacções alérgicas e irritações cutâneas. Estudos demonstraram que são ligeiramente estrogénicos e podem ser absorvidos pelo corpo através da pele. São largamente utilizados apesar de serem conhecidos como tóxicos. 
  2.   Dietanolamina (DEA), Trietanolamina (TEA) - Utilizados habitualmente, nos cosméticos, como emulsionantes e/ou agentes produtores de espuma. Podem causar reacções alérgicas, irritações nos olhos e desidratação do cabelo e pele. DEA e TEA são "aminas" (compostos a partir da amónia) e podem formar nitrosaminas causadoras de cancro quando em contacto com nitratos. São tóxicos se absorvidos pelo corpo prolongadamente.
  3. Diazolidinil Ureia, Imidazolidinil Ureia - São amplamente utilizados como conservantes. "The American Academy of Dermatology" considerou-os a causa n.º 1 das dermatites de contacto. Dois dos nomes registados para estes químicos são Germall II and Germall 115. Nenhum dos químicos Germall contém um bom agente fungicida, pelo que têm de ser combinados com outros conservantes. Ambos libertam formaldeído, que pode ser tóxico. 
  4.  Lauril/Laureth Sulfato de Sódio – Um detergente agressivo e barato utilizado em champôs pelas suas propriedades de limpeza e de produção de espuma. Normalmente derivado de petróleo, é frequentemente dissimulado com a frase "provém de côcos". Causa irritação nos olhos, descamação do couro cabeludo (similar à caspa), irritações cutâneas e outras reacções alérgicas.   
  5. Petrolatum – Também conhecido como geleia de petróleo, este óleo mineral derivado é utilizado nos cosméticos pelas suas propriedades emolientes. Não tem qualquer valor nutritivo para a pele e pode interferir com os mecanismos naturais de hidratação do corpo, levando a pele à desidratação e a gretar. Habitualmente origina as situações que reivindica aliviar. Os fabricantes usam petrolatum porque é incrivelmente barato.  
  6. Propileno Glicol – Idealmente é uma glicerina vegetal combinada com álcool de cereais, sendo ambos naturais. Habitualmente é uma combinação petroquímicos sintéticos utilizados como humidificantes. É conhecido como causador de reacções alérgicas, urticária e eczemas. Quando vir PEG (polietileno glicol) ou PPG (polipropileno glicol) num rótulo, tenha cuidado, pois são produtos químicos sintéticos idênticos.
  7. PVP/VA Copolímero – Um produto químico derivado do petróleo utilizado em sprays de cabelo, produtos para pentear e outros cosméticos. Pode ser considerado tóxico pelo facto de as partículas inaladas poderem danificar os pulmões de pessoas com sensibilidade.
  8. Cloreto de Benzildimetil (octadecil) amónio – Stearalkonium chloride – Um composto de amónio quaternário utilizado em amaciadores de cabelo e cremes. Desenvolvido pela indústria dos tecidos como um amaciador de tecidos, sendo muito mais barato e fácil de usar, em fórmulas de amaciadores de cabelo, do que proteínas e extractos de ervas os quais são benéficos para o cabelo. Provoca reacções alérgicas. Tóxico.
  9. Cores sintéticas – Usadas para fazer os produtos cosméticos parecerem "bonitos", as cores sintéticas, assim como colorantes sintéticos para o cabelo, devem ser evitados a todo o custo. Estas são rotuladas como FD&C ou D&C, seguidas por uma cor e um número. Exemplo: FD&C Red No. 6 / D&C Green No. 6. Muitas cores sintéticas podem ser cancerígenas. Se um produto cosmético as contiver, não o use.
  10. Fragrâncias Sintéticas – As fragrâncias sintéticas utilizadas em produtos cosméticos podem ter cerca de 200 ingredientes. Não existe forma de saber quais são os produtos químicos que as compõem, porque nos rótulos só vêm descritas como "fragrâncias". Entre os problemas provocados por estes químicos estão dores de cabeça, tonturas, irritações, hiperpigmentação, tosse forte, vómitos, irritação cutânea – e a lista continua. Conselho: Não compre um produto cosmético que tenha a palavra "fragrância" no rótulo.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Linha de banho para hotéis

Fui recentemente passar um fim de semana fora e para minha surpresa na casa de banho do hotel em que fiquei em vez dos tradicionais sabonetes e géis de banho com o logotipo do hotel tinha uma linha de banho orgânica! Estava no lavatório um suporte branco com um sabonete e dois champô/géis de banho da marca N-Ki Organic Bath Line.
Experimentei-os de imediato, tinham um cheiro suave a eucalipto.
Curiosa que sou, fui procurar informação na internet e deixo aqui o link para quem quiser consultar. Trata-se da primeira marca de artigos de banho orgânicos para hotéis  e são certificados pela Ecocert e rotulados pela Cosmebio.
Sem dúvida uma excelente ideia e quanto ao hotel os meus parabéns pela escolha!

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Parabenos: teoria da conspiração ou perigosos?

Os parabenos são conservantes muito utilizados em cosméticos e artigos de higiene pessoal. Quimicamente, são ésteres do ácido p-hidroxibenzóico com álcoois de cadeia curta. São utilizados em cosméticos para os proteger do crescimento microbiano, quer para segurança dos consumidores quer para manter a integridade do produto.  

Os parabenos mais usados em produtos cosméticos são o metilparabeno, o propilparabeno e o butilparabeno.  Normalmente, é usado mais do que um parabeno num produto, e são frequentemente utilizados em combinação com outros tipos de conservantes para garantir um maior espectro de acção antimicrobiana. Esta combinação permite a utilização de concentrações mais baixas dos mesmos, ao mesmo tempo que aumenta a actividade de conservação.  Podem ser encontrados em maquilhagem, produtos para o cabelo, sabonetes líquidos, desodorizantes, cremes hidratantes, produtos de barbear, pasta de dentes, lubrificantes, etc e até mesmo em alguns tipos de alimentos.

Várias pesquisas demonstraram que estas substâncias químicas podem ser nocivas para o organismo. A estrutura química do parabeno é semelhante à hormona do estrogénio. A EPA (Environmental Protection Agency) dos Estados Unidos, declara ter sido provado que todos os tipos de parabeno têm efeitos de desregulação endócrina. Quando os produtos que contêm parabenos são aplicados na sua pele, estes são absorvidos pelo seu corpo e podem ser confundidos com o estrogénio, perturbando o sistema hormonal. O estrogénio em excesso ou imitadores de estrogénio podem causar problemas de aumento de peso, retenção de líquidos, depressão e possivelmente até cancro. Suspeita-se que o propilparabeno, pode alterar as funções reprodutivas masculinas (diminuindo a produção de esperma).

Em 2004, cientistas do Reino Unido realizaram o primeiro estudo que mostra a bioacumulação dos parabenos em tecidos humanos. Detectaram parabeno em 18 dos 20 tumores que estudaram, sugeriram uma relação direta entre o parabeno e o cancro da mama. O Breast Cancer Fund indica que também foram encontrados parabenos em quase todas as amostras de urina examinadas numa amostra demograficamente diversificada de adultos americanos. (Fonte: http://health-report.co.uk/parabens.htm)
No entanto, com este trabalho não ficou provado uma correlação causal directa entre o uso de desodorizantes ou antitranspirantes e o desenvolvimento de tumores cancerígenos nos seios. Mais estudos serão necessários para estabelecer a origem destes químicos detectados nas amostras de tumores e qual a relação, se há, com o cancro.
Outro estudo foi posteriormente realizado contestando o primeiro e demonstraram que os parabenos são seguros para a saúde humana e para o meio ambiente e por isso estão aprovados mas a Europa estipulou níveis máximos de parabeno nos produtos.
A minha intenção não é de todo lançar qualquer tipo de pânico mas, acho que como consumidores temos todo o direito de estar informados e poder escolher o que é melhor para nós. Portanto, na minha opinião enquanto se prova ou não se prova (se é que isso irá acontecer pois esta indústria multibilionária faz-me lembrar a do petróleo) a única forma de não correr riscos desnecessários, é não usar estas substâncias químicas! Os únicos produtos seguros recomendados para a pele são aqueles de origem natural, que são produzidos com ingredientes oriundos da natureza e livres de substâncias químicas sintéticas.
Boas Escolhas!