segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Fraldas descartáveis

Existe alternativa ao uso de fraldas descartáveis? Claro que a maioria de nós responde que não. Tira-se a fralda cheia de xixi e cocó e coloca-se no caixote do lixo. Tá feito! Super prático.
 
Mas de que são feitas as fraldas descartáveis?
As fraldas descartáveis são compostas por uma camada exterior de polietileno à prova de água, uma camada interna de pasta de papel, um poliacrilato sintético (um cristal super-absorvente) e uma zona repelente de água. A maioria tem ainda fragrâncias e perfumes.
O material utilizado para fazer o polietileno é o petróleo, sendo necessário um copo de crude para fazer o plástico de uma fralda descartável.
Durante um ano, um bebé que use apenas fraldas descartáveis, consome cerca de 130 Kg de plástico (incluindo o pacote das fraldas).
A camada interna da fralda é constituída por pasta de papel e poliacrilato de sódio. São necessários 200-400 kg de pasta de papel para sustentar um bebé, em termos de fraldas, durante 1 ano.

Para tornar as fraldas brancas, uma vez que, a pasta de papel não é branca, é realizado um processo de branqueamento. Neste processo são utilizados químicos à base de cloro e lixívia, do qual resultam sub-produtos químicos tóxicos como as dioxinas.

Porque são as fraldas tão pouco volumosas e com uma elevada capacidade de absorção?
Deve-se ao poliacrilato sintético que reveste o interior da fralda. Conseguem reter até 800 vezes o seu volume de água, transformando-se numas bolinhas de gel, que nos habituamos a ver quando o revestimento da fralda rebenta. O revestimento utilizado para tornar as fraldas impermeáveis é um plástico produzido a partir do petróleo.



Sabia que...
"Uma criança usa mais de 6000 fraldas até aos 2 anos. Se forem fraldas descartáveis, isto corresponde a mais de 5 árvores abatidas, para uma utilização por um período inferior a 2 horas, que cria um resíduo com mais de 500 anos de persistência." Fonte: Naturlink

Foto retirada da internet.
 
De acordo com a CDC (Cotton Diaper Coalition), são necessárias "quantidades maciças de água" para transformar a polpa da madeira em papel para descartáveis (...)A produção de uma fralda descartável tem um preço ambiental muito elevado em termos de água e energia. O Landbank Consultancy, agenciado pela Women's Environmental Network in London, realizou uma revisão aos estudos de 1991 da Procter & Gamble que falsamente proclamavam que o impacto das fraldas descartáveis não era pior do que o das fraldas de pano. O Landbank Consultancy levou até em consideração que quando se utilizavam fraldas de pano, há mudanças de fralda mais frequentes – eles assinalavam um rácio de 1/1,72 para assinalar a diferença. A Procter and Gamble não processou este estudo.

As conclusões:
• as fraldas descaráveis usam 3,5 vezes mais energia, 8 vezes mais materiais não renováveis e 90 vezes mais materiais renováveis, do que as fraldas de pano;
as fraldas descartáveis produzem 2,3 vezes mais águas residuais e 60 vezes mais resíduos do que as fraldas de pano;
as fraldas descartáveis necessitam entre 4 a 30 vezes mais espaço para produção de materiais naturais, em comparação com as fraldas de pano.
 

Fonte: Diaperpin

Sem comentários:

Enviar um comentário